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Eu inicio perguntando, vocês sabem de fato o que significa Qualidade de Vida? Ouve-se falar muito neste termo, mas nem sempre se consegue empregá-lo na prática, no dia a dia.
A Qualidade de vida é algo subjetivo, cada individuo determina o que é o melhor para sua vida que gera o seu próprio bem estar. Deve-se levar em conta os fatores genéticos, a cultura na qual está inserido, a situação social em que se encontra, seus valores e crenças, e ainda, a sua missão de vida, o que quer para si mesmo. Qualidade de vida deve estar presente no convívio com a família, no trabalho, na contribuição social e na espiritualidade.
Mas o que é preciso para que se possa tirar da teoria e passar para a prática?
É preciso mudar comportamentos! E para isso, é preciso saber sua essência, os valores que o rege e qual é seu ponto B, para onde quer ir.
Ouve-se muito sobre aliar a prática de exercícios e uma boa alimentação para auxiliar no bem estar. Esta combinação é uma soma poderosa para sentir-se bem, gerando a melhoria da qualidade de vida e contribuindo em todos os outros setores da sua vida. Quando se está bem com o corpo e saúde, tudo parece se tornar mais fácil, mais interessante. Sentir-se bem é necessário para o desenvolvimento humano.
Muitos se questionam: será que eu tenho que me encaixar nos moldes impostos pela ditadura da cultura mundial para ser feliz? Para ter qualidade de vida, preciso me igualar a um modelo padrão?
Não!!!! Cada indivíduo tem uma poderosa combinação genética, que inclui fatores biológicos e fisiológicos que determinam seu BIOTIPO! Ou seja, cada um deve saber qual é o seu para ser feliz, para atuar dentro se suas próprias necessidades. Após esta descoberta, deve-se traçar em parceria com profissionais especializados, qual é seu objetivo e uma estratégia que deve ser seguida - com disciplina, autocontrole e muita vontade!
Profissionais que podem auxiliar neste objetivo: Coach, Psicólogo, Nutricionista, Endocrinologista, Educador físico, entre outros que atuam nesta área.
É importante reconhecer seu próprio corpo e as necessidades que este exige para manter-se saudável e gerando bem estar.
Mas e em relação a outras pessoas consideradas modelo de beleza? - “Eu quero ser como elas e não como eu posso ser...”
A cultura mundial nos impõe por séculos a ditadura dos pensamentos negativos, a cultura do mal estar! Fomos criados em volta da negatividade, da falta, da perda, dos fracassos, das dores... Impõe-se o tempo todo que é preciso melhorar, resolver, ultrapassar e nos aperfeiçoar em volta do que somos fracos, do que não temos, do que não conseguimos... dos nossos defeitos!!!
Um exemplo notório: Quando vamos ao médico, somos questionados: Qual é o seu problema? P R O B L E M A!!! E se respondesse ao doutor: - “não tenho problema, eu vim aqui para melhorar minha saúde!” Seria muito estranho, não?
Aprendemos a não gostar do nosso corpo, um exemplo, é quando estamos diante do espelho, olhamos primeiro nossos defeitos. Na academia, nos comparamos às mulheres e homens que são padronizados pela mídia (idealizados), sem percebermos o quanto já somos belos e perfeitos e que ser diferente é muito bom.
Ainda se vive na era industrial, onde o objetivo é fabricar em série, padronizar produtos com o mesmo controle de qualidade. É preciso refletir o porquê ainda somos embasados na cultura industrial, até quando seremos manipulados e consentiremos esta alienação? A alienação tem que ser percebida, refletida para que aja mudança de pensamento, sentimento e comportamento.
No trabalho, somos sempre levados a melhorar nossas competências, a melhorar onde não estamos bem, e o mesmo ocorre nas escolas, nos relacionamentos e nos nossos pensamentos.
Quem acorda apreciando sua beleza, o que seu corpo tem de melhor e ainda pensa em todas as boas ações que terá durante o dia? Pelo contrário, já acordamos nos analisando duramente e pensando em todas as coisas ruins e difíceis do dia.
A mídia massacrante se encarrega de manter esta emoção envolta do negativo, bombardeando os canais de comunicação, com as piores atrocidades cometidas pela sociedade. Quem foi que falou que todas as desgraças são mais importantes do que as coisas boas? Como podemos nos tornar melhores se estamos vivendo em volta desta manipulação mental? Percebe-se que é proposital que o ser humano não se liberte.
Aprendemos que nascemos para sofrer e nos aperfeiçoar, aprendemos que devemos aceitar que outros brilhem enquanto nós temos que ficar em volta!!! Não, não! Todos somos especiais e todos temos o direito de brilhar! Mas nosso brilho está justamente nas nossas qualidades, virtudes, pontos fortes e habilidades, no que nos difere dos outros.
O ponto de partida para sua felicidade está na soma da valorização das suas virtudes, habilidades, potencialidades e das emoções positivas. Amplie seus conhecimentos, abra-se para a nova era que está chegando: A Ciência do Bem Estar e seja feliz!